Em Torno da Morte
 


Existem muitas doutrinas espiritualistas, que, embora tenham um fundamento comum, diversificam nas suas concepções religiosas a respeito da vida e da morte. Entretanto, dentre essas filosofias, há que se destacar, pelos seus fundamentos, pela sua grandeza, por sua beleza, e, sobretudo, pela coerência e profundidade do ensino que procura ministrar à Humanidade, a Doutrina codificada por Allan Kardec.

O ESPIRITISMO não especula com a fé nem firma seus postulados sobre hipóteses, mas sobre realidades e certezas evidentes e comprovadas. Não é uma doutrina de origem individual, é abrangente e fundamenta-se em filosofia própria, com aspectos religiosos e científicos. Não tem chefes humanos (por isso não se preocupa em fazer proselitismo) e sua força incontestável é decorrente de princípios que repousam sobre as leis da Natureza, dilatando horizontes, sondando e esclarecendo os mistérios de além-túmulo.

A MORTE tem sido motivo de inquietação constante, maior do que a própria vida. As religiões se incumbem de implantar na mente humana o pavor do inferno ou a ilusão do céu, como sendo regiões circunscritas a desmentirem a sabedoria, a justiça e a bondade de Deus. E a Ciência se cala, incapacitada para alcançar horizontes mais distantes.

A Doutrina Espírita, contudo, veio romper o silêncio e desmentir a própria morte, esclarecendo que, mal acaba de tombar o corpo, levanta-se a alma, imortal criação divina. Esta a verdade que atende a razão e consola! Os Espíritos nos esclarecem, com detalhes, como se processa a morte e como a vida continua em outra dimensão.

Devemos temer, sim, os desvios do caminho do bem, em desarmonia com os preceitos divinos, a gerar sofrimentos e inquietações para lá do túmulo. Ao lado da ignorância, o grande responsável pelo medo da morte é o egoísmo, comportamento que dificulta a ascensão do Espírito a estágios mais avançados. Temos, pois, de nos prevenir contra determinadas atitudes que acarretam prejuízos e dificuldades para a alma imortal, a fim de não sermos surpreendidos despreparados para uma possível e inesperada passagem para o outro lado da vida.

Enquanto é tempo, devemos nos apressar a perdoar a eventuais inimigos e solicitar-lhes a mesma graça, a dar as mãos ao próximo, tratando-o como irmão, a contentar com o necessário, a espancar o orgulho e a pedir a JESUS que nos ajude a alcançar a humildade.



(Condensado da Revista Reformador de Dezembro/96
Artigo de Washington Borges de Souza)
Fonte: www.vrnet.com.br
 
 
 

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