Entre cônjuges
Prossiga amando e respeitando os pais, depois da formação da própria casa,
compreendendo, porém, que isso traz novas responsabilidades para o exercício
das quais é imperioso cultivar independência, mas, a pretexto de liberdade, não
relegar os pais ao abandono.
Não deprecie os ideais e preocupações
do outro.
Seleccione as relações.
Respeite as amizades do companheiro
ou companheira.
É preciso reconhecer a diversidade
dos gostos e vocações daquele ou daquela que se toma para compartilhar-nos a
vida.
Antes de observar os possíveis
erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes
superiores para estimulá-las ao desenvolvimento justo.
Jamais desprezar a importância das
relações sexuais com o respeito à fidelidade nos compromissos assumidos.
Não sacrifique a paz do lar com
discussões e conflitos, a pretexto de honorificar essa ou aquela causa da
humanidade, porque a dignidade de qualquer causa da humanidade começa no reduto
doméstico.
Não deixe de estudar e aprimorar-se
constantemente, sob a desculpa de haver deixado a condição de solteiro ou de
solteira.
Sempre necessário compreender que a
comunhão afectiva no lar deve recomeçar, todos os dias, a fim de consolidar-se
em clima de harmonia e segurança.
Chico Xavier
Andre Luiz