Desde o princípio, o Cristianismo é uma religião de visões e de revelações. O Novo Testamento não deixa dúvidas a esse respeito. À morte de Cristo na Cruz, segue-se sua ressurreição e depois os discípulos, nos "quarenta dias" se encontraram repetidamente com seu Mestre ressurrecto.
Em Emaús, dois destes sentam-se à mesa com Ele; do lago de Tiberíades os apóstolos O vêem na praia. Ainda depois da Ascensão continua esse contacto entre este mundo e o outro.
Saulo, no caminho de Damasco, é enceguecido por uma luz deslumbrante e ouve uma voz que tem o fragor do trovão: "Eu sou Jesus a quem tu persegues".
Nas visões e nas revelações rasga-se o véu. Estêvão e Paulo, Francisco de Assis, Catarina de Siena, Joana d'Arc e, em nossos dias, Dom Bosco, vêem o céu aberto e ouvem "palavras indizíveis".
Já os Profetas do antigo pacto diziam: "Assim diz o Senhor", e não "Assim digo eu, Jeremias, ou Isaías".
No livro Mediunidade dos Santos há incontáveis comentários de fenómenos mediúnicos, cuja comprovação está inclusive no próprio texto do Evangelho.
Livro: Mediunidade dos Santos
Clóvis Tavares - Ed. IDE
Fonte: Livro Luz