Obras Básicas da Codificação Espírita

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  1857                  1861                 1864                   1868                 1865


Outras Obras de Kardec


1890                 1859                0000

 

                    O Espiritismo na sua expressão mais simples - 1862

Resumo da Lei dos Fenómenos Espíritas

Revista Espírita - 1858 a 186865

 

 

 

        A seguir, temos uma breve apresentação das Obras Básicas da Doutrina Espírita,

 codificadas por Allan Kardec:

 

 

                                1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS (publicado em 18 de Abril de 1857)


       
Este é o livro básico da Filosofia Espírita. Nele estão contidos os princípios fundamentais do Espiritismo, tal como foram transmitidos pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, através do concurso de diversos médiuns. Seu conteúdo é apresentado em 4 partes. Das causas primárias. Do mundo espírita ou dos espíritos. Das Leis Morais e das esperanças e consolações.

        Eis alguns dos assuntos de que trata: prova da existência de Deus, Espírito e Matéria, formação dos mundos e dos seres vivos, povoamento da Terra, pluralidade dos mundos, origem e natureza dos Espíritos, perispírito, objectivos da encarnação, sexo dos Espíritos, percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos, aborto, sono e sonhos, influência do Espíritos nos acontecimentos da vida, pressentimento, Espíritos protectores e outros temas de real interesse ao homem actual.

        Na parte relativa às Leis Morais, os temas versam sobre o bem e o mal, a prece, necessidade de trabalho, casamento, celibato, necessário e supérfluo, pena de morte, influência do Espiritismo no Progresso da Humanidade, desigualdades sociais, igualdade de direitos do homem e da mulher, livre-arbítrio e conhecimento de si mesmo.

        E, finalmente, na última parte, refere-se aos temas: perdas de entes queridos, temor da morte, suicídio, natureza das penas e gozos futuros, Paraíso, Inferno e Purgatório.

        É um livro que abre novas perspectivas ao homem, pela interpretação que dá aos diversos aspectos da vida, sob o prisma das Leis Divinas, da existência e sobrevivência do Espírito e sua evolução natural e permanente, através de reencarnações sucessivas.

        Seus ensinamentos conduzem o homem actual à redescoberta de si mesmo, no campo do espírito, fornecendo-lhes recursos para que compreenda, sem mistério, que é, de onde veio e para onde vai.

 

 

                                2. O LIVRO DOS MÉDIUNS (publicado em Janeiro de 1861)


       
Este livro reúne o ensino especial dos Espíritos Superiores sobre a explicação de todos os géneros de manifestações, os meios de comunicação com os espíritos, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que eventualmente possam surgir na prática mediúnica.

        É constituído de duas partes: Noções preliminares e Das manifestações espíritas.

        Dentre os vários assuntos que aborda, destacam-se: provas da existência dos Espíritos, o maravilhoso e o sobrenatural, modos de ser e proceder com os materialistas, três classes de espíritos, ordem a que devem obedecer os estudos espíritas: a acção dos Espíritos sobre a matéria, manifestações inteligentes, as mesas girantes, manifestações físicas, visuais, bicorporeidade, psicografia, laboratório do mundo invisível, acção curadora, lugares assombrados (com comentários sobre o exorcismo) tipos de médiuns e sua formação, perda e suspensão da mediunidade, inconvenientes e perigos da mediunidade, a influência do meio e da moral do médium nas comunicações espíritas, mediunidade nos animais, obsessão e meios de a combater, trata também de assuntos referentes à identidade dos Espíritos, às evocações de pessoas vivas, à telegrafia humana, além de vários temas intimamente relacionados com o Espiritismo experimental.

        Não menos importante são os capítulos dedicados às reuniões nas sociedades espíritas, ao regulamento oficial da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritos e ao Vocabulário Espírita.

        Como se observa, o Livro dos Médiuns é a obra básica da Ciência Espírita, graças a ele, o espiritismo firmou-se como Ciência Experimental.

        Embora publicado há mais de 100 anos, seu conteúdo é actual, seus ensinamentos permitem ao leitor estabelecer relações evidentes da Ciência Espírita com várias conquistas científicas da actualidade.

 

 

                                3. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (publicado em Abril de 1864)


       
Enquanto o Livro dos Espíritos apresenta a Filosofia Espírita e O Livro dos Médiuns a Ciência Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo oferece a base e o roteiro da Religião Espírita.

        Logo na introdução deste livro, o leitor encontrará as explicações de Kardec sobre o objectivo da obra, esclarecimentos sobre a autoridade da Doutrina espírita, a significação de muitas palavras frequentemente empregadas nos textos evangélicos, a fim de facilitar a compreensão do leitor para o verdadeiro sentido de certas máximas do Cristo, que a primeira vista podem parecer estranhas.

        Ainda na introdução, refere-se a Sócrates e a Platão como precursores da Doutrina Cristã e do Espiritismo.

        O Evangelho Segundo o Espiritismo compõe-se de 28 capítulos, 27 dos quais dedicados à explicação das máximas de Jesus, sua concordância com o Espiritismo e a sua aplicação às diversas situações da vida.

        O último capítulo apresenta uma colectânea de preces espíritas sem entretanto constituir um formulário absoluto, mas uma variante dos ensinamentos dos Espíritos e Verdade.

        Os ensinamentos que contém são adaptáveis a todas as pátrias, comunidades e raças. É o código de princípios morais do Universo, que restabelece o ensino do Evangelho de Jesus, no seu verdadeiro sentido, isto é, em Espírito e Verdade.

        Sua leitura e estudo são imprescindíveis aos espíritas e a todos que se preocupam com a formação moral das criaturas, independente de crença religiosa.

        É fonte inesgotável de sugestões para a construção de um Mundo de Paz e Fraternidade.

 

 

                                4. O CÉU E O INFERNO (publicado em Agosto de 1865)


       
Denominado também "A Justiça Divina Segundo o Espiritismo", este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual.

        Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segunda a igreja e o Espiritismo, aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença dos demónios, segundo a igreja e o Espiritismo, intervenção dos demónios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.

        A segunda parte deste livro é dedicada ao Pensamento; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a acção da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.

        O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos os conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: "A cada um segundo suas obras".

 

 

                                5. A GÉNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO

(publicado em Janeiro de 1868)


       
"Esta nova obra, esclarece Kardec, é mais um passo no terreno das consequências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, ela tem por objecto o estudo dos três pontos, até agora, diversamente interpretados e comentados: a Génese, os Milagres e as Predições, em suas relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenómenos espíritas."

        Assim, em seus 18 capítulos, destacam-se os temas: carácter da revelação Espírita, existência de Deus, origem do bem e do mal, destruição dos seres vivos uns pelos outros, refere-se também a uranografia geral, com várias explicações sobre as leis naturais, a criação e a vida no Universo, a formação da Terra, o dilúvio bíblico e os cataclismos futuros, em seguida apresenta interessante estudo sobre a formação primária dos seres vivos, o princípio vital, a geração espontânea, o homem corpóreo e a união do princípio espiritual à matéria.

        No tocante as milagres, expõe amplo estudo, no sentido teológico e na interpretação espírita; faz vários comentários sobre os fluidos, sua natureza e propriedades, relacionando-se com a formação do perispírito, e, ao mesmo tempo, com a causa de alguns fatos tidos como sobrenaturais.

        Desta forma, dá explicação de vários "milagres" contidos nos Evangelhos, entre eles, O cego de Betsaida, os dez leprosos, o cego de nascença, o paralítico da piscina, Lázaro, Jesus caminhando sobre as águas. A multiplicação dos pães e outros.

        Posteriormente, expõe a teoria da Presciência e as Predições do Evangelho, esclarecendo suas causas, à luz da Doutrina Espírita.

        Finalizando este livro apresenta um capítulo intitulado "São chegados os tempos", no qual aborda a marcha progressiva do Globo, no campo físico e moral, impulsionada pela Lei do Progresso.

        Com este livro completa-se o conjunto das Obras Básicas da Codificação Espírita, também denominado "Pentateuco Kardequiano".

 

 
 

                                6. OBRAS PÓSTUMAS (publicado em 1890)


       
Este livro foi publicado somente 21 anos após a desencarnação de Allan Kardec.

        Obras Póstumas apresenta vários trabalhos do mestre que nunca haviam aparecido em livro. Na verdade, a maioria já havia sido publicada na Revista Espírita, logo após o seu desencarne, como pode ser verificado consultando o volume da colecção correspondente ao ano de 1869.

        Constam dele a biografia de Allan Kardec (transcrita da Revista Espírita de Maio de 1869) e o discurso de Camille Flammarion, pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. Ao lado das obras da Codificação Espírita que formam o "Pentateuco Kardequiano", Obras Póstumas constituí valiosa contribuição ao esclarecimento de vários temas fundamentais do Espiritismo, como: Deus, a alma, a criação, caracteres e consequências religiosas das manifestações dos espíritos, o perispírito como princípio das manifestações, manifestações visuais, transfiguração, emancipação da alma, aparição de pessoas vivas, bi-corporeidade, obsessão e possessão, segunda vista, conhecimento do futuro, introdução ao estudo da fotografia e da telegrafia do pensamento.

        Allan Kardec apresenta vasto estudo sobre a natureza do Cristo, sob vários ângulos e incorpora a este estudo a opinião dos apóstolos e a predição dos profetas, com relação a Jesus.

        Paralelamente trata também da teoria da beleza, estendendo os comentários à música celeste, à música espírita e encerra a primeira parte deste livro, com a exposição do tema "As alternativas da Humanidade".

        Na segunda parte relata, com detalhes, sua iniciação no Espiritismo, a revelação de sua missão, a identificação de seu Guia espiritual, além de outros fatos relacionados a acontecimentos pessoais.

        Complementando, faz a apresentação da "Constituição do Espiritismo", destacando a necessidade de se estabelecer uma Comissão Central para orientar o desenvolvimento doutrinário.


        Este livro representa o testamento doutrinário de Allan Kardec.

 

 

                                 7. O QUE É O ESPIRITISMO

 

        Noções Elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos.

        Com o resumo dos princípios da Doutrina Espírita e respostas as principais objecções que podem ser apresentadas

 

 

                                 8. A OBSESSÃO

        Apresentando estas páginas escritas pelo mestre Allan Kardec, nosso propósito é tornar
conhecidos certos fatos que a maioria dos espíritas, de modo geral, quase sempre desconhecem, uma vez que as fontes de onde foram colhidos são muito raras.
        Esses fatos curiosos, e sobretudo instrutivos, serviram singularmente para fazer a ciência
espírita avançar na compreensão do invisível.
        Alguns capítulos parecem ter pouca relação com o título do livro, porém, nem por isso deixam de conter instruções da mais alta importância para o leitor que medita e deseja se aprofundar no assunto.
        Quanto ao problema da obsessão, verificar-se-à, pelos fatos relatados, que ela tanto pode atingir o profano quanto o espírita propriamente dito, e este até com maior facilidade.
        Essa doença moral existiu desde todos os tempos, mas o Espiritismo bem compreendido e bem praticado pode dela preservar a criatura e, se atingida, curá-la mais uma vez que ele revela a verdadeira causa do mal, bem como a forma de nos livrarmos dele, apresentando uma imensa variedade de particularidades, conforme a cada caso.
        Assim sendo, este livro interessa muito de perto aos espíritas, uma vez que, segundo as próprias palavras de Allan Kardec, a obsessão é um dos grandes tropeços com que esbarra o Espiritismo.
        Verificar-se-á, igualmente, a eficácia da prece e, sobretudo, da prece colectiva para combater a obsessão, por exemplo, através de algumas descrições comovedoras que nos revelam o serviço que nos é possível prestar se nos dispusermos anos instruir a respeito, e, bem assim, o esforço que necessitamos fazer para nos elevarmos na hierarquia dos Espíritos Superiores pois que eles nunca se dispõem a engrandecer ou a nos embalar com ilusões, ao invés de nos dizer a verdade.
        Fechamos este livro com um discurso do mestre Allan Kardec, no qual ele desenvolve o problema da comunhão de pensamentos com o seu estilo sempre magistral, já que ninguém, por maior tenha sido o seu trabalho, seu devotamento e seu talento, pode dar cumprimento a uma tarefa mais magnificamente do que ele o fez, auxiliado por uma plêiade de Espíritos que lhe colocaram nas mãos todos os assuntos dignos de ser focados na justa medida do avanço da ciência, para nos trazer as consoladoras verdades do Espiritismo.
        Desejamos aqui prestar homenagem a nosso guia espiritual, Jean Baptiste Quimaux, bem como a seus colaboradores, ao auxílio de Espíritos simpatizantes, familiares, protectores e superiores que, desde 1885, através de seus conselhos, sua perseverança e suas instruções reiteradas, sempre baseados nos Evangelhos e nas obras de Allan Kardec, mantiveram a coesão deste grupo em clima de harmonia moral e desinteresse material, para maior glória de Deus e felicidade de toda a Humanidade.

 

 

                                9. DEFINIÇÕES ESPÍRITAS (Estudo)

        Para coisas novas são necessárias palavras novas, assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inseparável do sentido múltiplo de termos iguais. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo, têm uma acepção bem definida; dar-lhes uma nova para aplicá-las à doutrina dos Espíritos, seria multiplicar as causas já tão numerosas de ambiguidade. (...)
        Em lugar das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para designar esta última crença, Espírito e espiritismo sua acepção própria. Diremos, pois, que a Doutrina espírita ou o espiritismo tem por princípios as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do espiritismo serão os espíritas, ou, se se quiser, os espiritistas.
Allan Kardec ( O livro dos Espíritos)
        Desta maneira inicia o Codificador a "Introdução"de sua primeira e mais relevante obra espírita, demonstrando a importância que atribuía à precisão dos termos empregados na nova doutrina.
Inúmeras outras vezes voltaria ao assunto, seja no próprio O livro dos Espíritos, em O que é o espiritismo ou na Revista.
        Entretanto, maior demonstração dessa preocupação deu Kardec ao publicar, em sua primeira edição, O livro dos médiuns, cujo capítulo inicial era inteiramente dedicado ao "Vocabulário Espírita".
        A partir da segunda edição de O livro dos médiuns, esse extenso capítulo inicial foi drasticamente reduzido às palavras "novas ou especiais, relacionadas aos assuntos"de que tratava especificamente a obra e colocado ao fim do livro. Ao explicar a razão da retirada desse capítulo, na edição seguinte, Allan Kardec fala também do interesse em publicá-lo, mais tarde, em forma de separata, sob o título de Pequeno dicionário de filosofia espírita, o que, infelizmente, não conseguiu fazer.
        Finalmente, com estas Definições espíritas, o público espírita brasileiro tem acesso a tão importante texto.
        Convidamos o ilustre pesquisador espírita dr. Lamartine Palhano Jr. para a introdução da obra e as notas de rodapé que julgasse necessárias. As ilustrações que constam deste volume não se encontram no original francês e foram seleccionadas objetivando facilitar a compreensão dos leitores.

 

                                10. OUTRAS OBRAS


     
  Além das Obras Básicas da Codificação Espírita, Allan Kardec contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária, como:

 

        • A Condessa de Paula (infantil);

        • Catálogo Racional para a Criação de uma Biblioteca Espírita;

        • Da comunhão do Pensamento (estudo);

        • Historia de um Criado (infantil);

        • Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas;

        • O Espiritismo em sua Expressão mais Simples;

        • O Principiante Espirita;

        • Resumo da Lei dos Fenómenos Espíritas;

        • Revista Espirita 1858 a 1869;

        • Viagem Espírita em 1862;

        • Vida e Obra de Allan Kardec;

 

 

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