Dever Simples
Trabalho aparentemente simples e que o dever nos aponta como
sendo dos mais importantes nas relações humanas: podar os atritos.
Notadamente no grupo de serviço, tanto os que administram quanto
os que obedecem precisam daqueles que lhes assessorem as actividades na preservação da harmonia e da segurança.
E essa tarefa positivamente necessária na conservação da paz é
acessível a todos. Cada obreiro, dentro dela dispensará designações de qualquer natureza para
actuar. Todos somos convidados a sustentá-la e exercê-la.
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Surpreendes diminuta questão a resolver ou espinhosa providência
a executar e, desde que não afectes as responsabilidades dos outros, não peças a alguém para interferir. Toma sobre ti mesmo o encargo de atender ao
que deve ser feito, sem cobrar aplausos dos que te compartilhem a experiência.
Se ali ouves conversações descabidas, evidentemente destinadas a
fomentar desentendimento ou perturbação, promete à própria consciência que
trabalharás sem alarde para refazer a concórdia.
Diante de algum problema, não lhe dês expansão aos aspectos
negativos. Perante companheiros, transitoriamente desanimados ou tocados de influência obsessiva, administra-lhes esperança e renovação sem comentários.
Não te digas incapaz de contribuir nas fileiras da caridade. A
todo instante, com qualquer pessoa, em toda parte e nas mínimas circunstâncias, podes evitar a mágoa ou sustar o desequilíbrio. E basta
reduzir as áreas do mal para que nos coloquemos, de imediato, sob a força do
bem.
Livro “Mais Luz”,
de Francisco Cândido Xavier,
pelo Espírito Batuíra