Pais



"E vós, pois, não provoqueis a ira a vossos filhos,
 mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor".
 Paulo (Efésios, 6:4)


    Assumir compromissos na paternidade e maternidade constitui engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhes compreendam o carácter divino.

    Infelizmente, o Planeta ainda apresenta enorme percentagem de criaturas mal-avisadas relativamente a esses sublimes atributos.

    Grande número de homens e mulheres procura prazeres envenenados nesse particular. Os que se localizam, contudo, na perseguição à fantasia ruinosa, vivem ainda hoje das verdadeiras noções de humanidade e devem ser colocados à margem de qualquer consideração.

    Urge reconhecer, aliás, que o Evangelho não fala aos embriões da espiritualidade, mas às inteligências e corações que já se mostram susceptíveis de receber-lhe o concurso.

    Os pais do mundo, admitidos às assembleias de Jesus, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste. 

    É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial, onde se deve atender aos desígnios divinos, no tocante aos serviços mais importantes que lhes foram conferidos. Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.

    Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar filhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil.

    A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigências, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.

EMMANUEL

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