À ALMA DE MINHA MÃE 


 

Partiu-se o fio branco e delicado 
Dos sonhos de minh’alma desditosa... 
E as contas do rosário assim quebrado 
Caíram como folhas de uma rosa. 


Debalde eu as procuro lacrimosa, 
Estas doces relíquias do Passado, 
Para guardá-las na urna perfumosa, 
Do meu seio no cofre imaculado. 


Aí! se eu ao menos uma só pudesse 
D’estas contas achar que me fizesse 
Lembrar um mundo de alegrias doidas... 


Feliz seria... Mas minh’alma atenta 
Em vão procura uma continha benta: 
Quando partiste m’as levaste todas

  * * *

Auta de Souza 
Fonte: Universo Espirita

 

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