À ALMA DE MINHA MÃE
Partiu-se o fio branco e delicado
Dos sonhos de minh’alma desditosa...
E as contas do rosário assim quebrado
Caíram como folhas de uma rosa.
Debalde eu as procuro lacrimosa,
Estas doces relíquias do Passado,
Para guardá-las na urna perfumosa,
Do meu seio no cofre imaculado.
Aí! se eu ao menos uma só pudesse
D’estas contas achar que me fizesse
Lembrar um mundo de alegrias doidas...
Feliz seria... Mas minh’alma atenta
Em vão procura uma continha benta:
Quando partiste m’as levaste todas* * *
Auta de Souza
Fonte: Universo Espirita
CEIF - Centro Espírita
Irmã Filomena
Rua Estrada Velha
Nº116 - Beiriz
C.P. 4495-328 - Póvoa de Varzim
Portugal
www.ceifpvz.com
ceif.pvz@gmail.com