Minha irmã, se Deus te deu
A luz da maternidade,
Deu-te a tarefa divina
De renúncia e da bondade.
Busca imitar
no caminho
A Rosa de Nazaré,
Irradiando o perfume
De amor, de humildade e fé.
Lembra sempre
em tua estrada,
Que a paz de tua missão
É feita dessa ternura
Que nasce do coração.
Contempla em
cada filhinho
Um luminoso sorriso
Da alegria dolorosa
Que te leva ao paraíso.
Porque, ser
mãe, minha irmã,
É ser prazer sobre as dores,
É ser luz, embora a estrada
Tenha sombras e amargores.
Ser mãe é ser
energia
Que domina os escarcéus.
É ser nas mágoas da Terra
Um sacrifício dos céus.
Pensa nisso
e não duvides
Da grande misericórdia,
Que te deu na senda escura
A lâmpada da concórdia.
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Ouve ainda.
Tem cuidado
Com o teu próprio coração.
Não deixe que se transforme
O teu amor em paixão.
Muita vez, a
mãe terrestre
Em vez de salvar, condena,
Porque do amor que redime
Faz a paixão que envenena.
Há muitas
mães nos Espaços
Chorando na desventura,
Os perigosos desvios
e sua imensa ternura.
Ama o filho
de outra mãe
Qual se fora teu também,
E estarás santificando
Teu lar nas luzes do Bem.
Castiga
amando o teu filho
Em teu carinho profundo.
Prefere o teu próprio ensino
Às tristes lições do mundo.
Recorda que
está contigo
A missão de renovar,
De corrigir perdoando,
De esclarecer e ensinar.
Nos teus
exemplos repousa
A esperança do senhor,
Que há de salvar este mundo
por meio de teu amor.
Casimiro
Cunha
Livro “Cartas do Evangelho”
psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Fonte: Universo Espirita |