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Duas Vidas

Título original: The Kid / Direção: Jon Turteltaub
   

     Russ Duritz (Bruce Willis) é uma pessoa difícil de se tratar: ranzinza, rude e extremamente isolado. Vive sozinho, não tem namorada, não se dá bem com os familiares e nem sequer tem um animal de estimação.

     Profissionalmente ele tem reconhecimento e ganha rios de dinheiro, fazendo que as pessoas (seus ricos clientes) aparentem ser o que não são, só para se darem bem.

     Em resumo, a vida de Russ vai muito mal, mas ele não parece estar se importando com isso.

     Até que um belo dia, não sei bem de qual modo, um menino aparece como por encanto em sua casa, invadindo sua privacidade e quebrando sua rotina.

     É o pequeno e gorduchinho Rusty (Spencer Breslin), atrapalhado e emotivo, que nada mais é do que o próprio Russ quando tinha 08 (oito) anos. Não faz sentido?

     Bem, isso, na verdade, não importa.

     O divertido é a forma como Rusty se desaponta ao ‘ver-se’ transformado em um adulto tão desinteressante e diferente de tudo o que ele - criança - sonha (sonhava) em tornar-se.

     Russ, por sua vez, demora para perceber que traiu seus antigos desejos e que a ‘aparição’ de Rusty é uma forma de faze-lo encarar situações mal-resolvidas de sua infância.

     É duro para ele, aos quarenta anos, uma pessoa tão orgulhosa, reconhecer que não é quem gostaria de ter sido, que não faz o que gostaria de ter feito e que não se permitiu amar e ser amado.

     Tentar realizar nossos sonhos não é fácil, porém, sem dúvida, passar a vida inteira pensando no que realmente gostaríamos de ter sido, e não somos, é muito mais difícil.

     Pior do que o fracasso é a falta de coragem de buscar um ideal nobre. Errar é natural, desistir é lamentável.
     Não temos apenas uma vida, nem duas. Teremos vidas suficientes para nos tornamos seres melhores e alcançarmos a felicidade.

     No entanto, esse processo pode ser mais ou menos lento, dependendo apenas de nós mesmos. Quanto tempo levaremos, ainda, para encarar nossa própria intimidade?

     Quando, enfim, teremos coragem de abandonar o que é mais fácil e mais comum, pelo que é realmente melhor e nos faz verdadeiramente felizes?

     Mesmo sabendo que não há risco de que ‘nós-crianças’ surjamos do nada para assombrar-nos (adultos), vale a pena reflectirmos sobre essas questões o mais cedo possível.
Pense a respeito.

 

 
 
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